Evitando falar em um cenário de segundo turno em 2022 polarizado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou: ”Vamos trabalhar para que não ocorra esse segundo turno” (entre Lula e Bolsonaro). 

Disse ainda: ”Não é bom, não é positivo para o Brasil o retorno do Lula também, porque além da lógica do programa econômico errado que o Lula representa, que levou milhões de brasileiros ao desemprego – não no governo dele, mas no governo da sua sucessora – gerou um impacto muito negativo”. E completou: “Bolsonaro não recebe meu voto. Isso significa Lula? Não, significa que o Bolsonaro não recebe meu voto”. 

O tucano afirmou, ainda, que a polarização vista no Brasil é consequência do PT. “O Bolsonaro é consequência também do PT, que tinha na sua linha de discurso do ‘nós contra eles’. Ali eles lançaram as bases para que houvesse uma reação radical que se personificou em Bolsonaro e para onde parte da população foi. Então, a gente precisa cicatrizar essa ferida, não é razoável que a gente continue cutucando essa ferida com a volta do Lula. Vai manter um bolsonarismo ativo como reação ao Lula e vai ser ruim para o país. A gente tem que encerrar esse capítulo e buscar construir uma alternativa”.

Com suas declaracoes o líder político estadual, recentemente célebre por assumir sua homossexualidade, abre as portas de uma eventual terceira via política no Brasil em conjunto com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) com vistas as eleições federais de 2022.

By Digital Dominium fonte: correiobraziliense

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