Será que o ministro Barroso sonhou com manifestações fascistas e antidemocráticas, que ele tanto temia? No mês passado, o iluministro teve a pachorra de afirmar que se o intuito do movimento fosse de atacar instituições democráticas poderia “servir para mostrar o tamanho do fascismo e do sentimento antidemocrático no Brasil”.
A resposta veio num mar verde e amarelo por todo o território nacional e um só sentimento: patriotismo. Sem qualquer surpresa, as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil foram pacíficas e marcadas pelo sentimento de amor ao país e de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro.
Se antes, os desfiles cívico-militares eram minimizados, em longos 24 anos de governo de esquerda – 16 de gestões petistas -, o sentimento patriótico ressurgiu e permanecerá.
O clima festivo irritou a esquerda, que negou-se a celebrar a data histórica. Inconformada com a “tia do zap” e o “tiozão do churrasco”, que defendem os direitos e liberdades individuais, progressistas atacaram as celebrações, acusando o Chefe do Executivo de ter se apropriado da bandeira e das cores nacionais. As acusações são infundadas, uma vez que a esquerda sempre desprezou os símbolos pátrios, ostentando bandeiras vermelhas associadas aos regimes comunistas e socialistas.
No final do dia, a narrativa da vez era de que a campanha de reeleição de Bolsonaro abusou do poder político-econômico, durante o evento, como se fosse viável separar as funções que recebeu das urnas e o instituto constitucional da reeleição. Puro chororô.
Já a velha e moribunda mídia brigou com as imagens e estampou contagens aquém da realidade. Negacionismo patriótico e vergonhoso. Viva o Bicentenário da Independência do Brasil!
By Mércia Maciel,
Jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.
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