Luto! Luto por um Brasil longe da nefasta pauta progressista, que destrói os valores da família, da liberdade e do desenvolvimento econômico-social. A vitória do ex-presidiário e descondenado Lula da Silva numa eleição disfuncional, desonesta, eivada de inconstitucionalidades, como censura a veículos de imprensa e a cidadão conservador, além de perseguições a empresários em grupos de WhatsApp, não foi um cheque em branco da sociedade.
Pelo contrário, as multidões que permanecem mobilizadas consideram que a eleição foi ilegítima e o jogo, sujo e sem VAR eleitoral. O argumento de que o povo aceitou as regras e de que, agora, não adianta protestar, é insustentável. O que mais poderia fazer, diante de Cortes ativistas, uma esquerda irresponsável e uma mídia militante e desonesta, que crava manchetes, como “A economia despiora” apenas para não dar crédito ao governo?
O grito rouco das ruas foi desprezado pela Legislativo, em especial, o Senado. Calou-se um Poder, que viu suas prerrogativas constitucionais usurpadas pelo Judiciário. Emudeceu-se, diante de ilegalidades flagrantes, como a censura válida até o final das eleições e prisão de um deputado, cujo exercício do mandato é inviolável por quaisquer palavras? E como esquecer que um ministro do STF veio ao Congresso Nacional fazer lobby contra a PEC do voto auditável, numa ingerência inconstitucional? E ainda teve a pachorra de afirmar que a proposta – sancionada no governo da impichada Dilma Rousseff – era a volta do voto impresso?
O que dizer da iniciativa do TSE de reescrever a História na tentativa de limpar o boletim de ocorrências de Lula? E de proibir o uso de imagens do 7 de Setembro e de discurso de Bolsonaro na ONU, além da censura prévia a produções jornalísticas, como do documentário da Brasil Paralelo sobre a facada dada por Adélio Bispo? Do roubo de mais de 150 mil inserções de rádio do candidato Bolsonaro, no segundo turno?
No feriado nacional de 02 de novembro, enquanto milhares de patriotas foram às ruas, o Jornal O Globo publicava a sugestão de leitura dada por Lula, “esquecendo-se” de que o descondenado disse ter preguiça de ler. Quanta insanidade! Até agora, os canais de direita continuam desmonetizados, enquanto os perfis da esquerda seguem livres de quaisquer investidas.
Decididamente, o povo não foi o protagonista desse pleito.
O nojinho estético a Bolsonaro cegou a razoabilidade. O presidente da República fala palavrões e é sincero, enquanto luta pela liberdade e pela qualidade de vida dos mais pobres. Na outra ponta, fecharam o nariz para trazer de volta à cena do crime um corrupto condenado por três instâncias, com penas majoradas, e que foi solto e alvejado para concorrer às eleições.
A inquietação e a insatisfação mostram que os que votaram em Bolsonaro querem ser ouvidas e de que têm legitimidade para dizer que não aceitam essa desordem institucional.
“Eleição não se ganha, se toma”, disse um iluministro. Verdade!
By Mércia Maciel,
Jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.
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