A gigante do petróleo brasileira Petrobras lançou o maior supercomputador da América Latina como parte de um plano que fará com que a capacidade de computação interna da empresa chegue a 40 petaflops até o final de 2021.
Com 200 terabytes de RAM e uma rede de 100 gigabits por segundo, a capacidade de processamento do supercomputador Dragão é “equivalente a 4 milhões de smartphones ou mil laptops modernos”, segundo a empresa. Acrescentou que o novo equipamento supera o Atlas e o Fenix, que antes eram os maiores supercomputadores da região, também pertencentes à Petrobras.
Espera-se que o novo equipamento aumente ainda mais o desempenho do processamento de dados geofísicos da Petrobras, ao mesmo tempo que reduz os riscos geológicos e operacionais. Além disso, os equipamentos darão suporte aos projetos estratégicos da empresa.
Segundo a empresa, os algoritmos desenvolvidos por seus geofísicos e analistas serão utilizados em projetos exploratórios, permitindo a geração de imagens com maior resolução em áreas de interesse para a exploração de petróleo e gás natural e otimizando os processos de produção, além de reduzir significativamente o processamento. Novas plataformas tecnológicas, digitalização e robotização com foco em ganhos de eficiência também serão potencializadas com o novo supercomputador.
O Dragão também será utilizado para programas estratégicos da companhia, como o EXP100 e o PROD1000, que visam alcançar sucesso absoluto nos projetos exploratórios e iniciar a produção da acumulação em 1.000 dias após a descoberta, respectivamente.
O processo de montagem do Dragão durou cerca de três meses, seguido de um período de implantação do software e operação assistida a partir de 1º de junho. Dez caminhões foram necessários para transportar todas as peças do equipamento, segundo a Petrobras. O supercomputador Dragão foi instalado em fileiras de oito a nove blocos, totalizando 34 metros de extensão.
By: Digital Dominium versão livre do artigo publicado pelo www.zdnet.com
Cover image: sindipetro