Nas últimas duas semanas, UBS, JPMorgan e Bank of America elevaram a exposição para o Brasil em suas carteiras para a América Latina para acima da média frente outras economias da região.
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La equipe de estratégia e de análise do Bank of America, destacaram a revisão em suas projeções para o PIB brasileiro, de alta de 3,4% para 5,2% em 2021, apontando que ainda há viés positivo.
Em seguida, o JPMorgan também elevou a sua exposição para overweight dentro do portfólio para a América Latina, após ter reduzido a exposição para neutra, em março deste ano.
De acordo a equipe estratégica do JP, embora o Federal Reserve tenha sido um pouco mais agressivo do que o esperado ao sinalizar alta de juros em 2023 (o que poderia prejudicar os emergentes), o crescimento provavelmente continuará a dar o tom nos próximos meses. “Essa dicotomia global favorece ações, mercados emergentes, commodities e ciclicidade”.
Além disso, o potencial de mais revisões de alta para a economia brasileira ainda é possível, avaliam os estrategistas, uma vez que dados de varejo e serviços vieram melhores do que o esperado em abril, apesar das restrições de mobilidade. “O maior crescimento ajuda a impulsionar os lucros mas, mais importante, deve levar a revisões de lucros para cima”. E esse cenário conta ainda com a melhora no ritmo de vacinação contra a covid-19 no Brasil, destacou a equipe de estratégia.
O banco suíço UBS também elevou o Brasil para overweight com revisões positivas para o PIB, melhora fiscal, perspectivas mais positivas para a vacinação, a visão mais favorável para alta de lucros entre os emergentes e valuation atrativo. A projeção do PIB dos economistas do banco para 2021 passou de alta de 4,5% para 5,8%.
BY : Digital Dominium versão livre do artigo publicado no www.infomoney.com.br
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