A escolha popular do presidente Jair Bolsonaro como a Personalidade do Ano de 2021, da revista norte-americana Time, “bugou” a cabeça da esquerda. O Chefe do Executivo federal recebeu cerca de 2,1 milhões dos mais de 9 milhões de votos computados pelo periódico – o equivalente a 24% da preferência. Na segunda posição, ficou o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com 9% dos votos, seguido dos profissionais da saúde que atuaram no combate à covid-19, com 6,3% dos votos.
Inconformada, a Time atacou Bolsonaro, desqualificando-o e chamando-o de líder “controverso” e rejeitado pela população brasileira. Já parte da imprensa tupiniquim replicou a mesma desinformação, chegando a insinuar que os responsáveis pela grande votação teriam sido robôs, mesmo sabendo que a revista adotou vários filtros para assegurar o voto real. Puro desespero!
A escolha por Bolsonaro não é definitiva, uma vez que a decisão popular pode ser levada em conta, mas serão os editores da Time que vão bater o martelo, na próxima semana. No ano passado, o voto do leitor foi para os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente da pandemia de Covid-19. No entanto, a revista desprezou a escolha e concedeu o título ao presidente norte-americano, Joe Biden, e à vice-presidente, Kamala Harris, que tiveram votações tímidas. Nada mais patético.
Bolsonaro foi escolhido pelos discursos de liberdade, de consciência e da luta pelo trabalho, enquanto, histéricos, gestores de esquerda queriam trancar todos, em casa.
O Divórcio entre a mídia e a vontade popular escancara a bolha política, em todo o mundo. Se de um lado, o resultado traduziu, sim, o engajamento dos conservadores e bolsonaristas, nas redes sociais, a histeria dos progressistas de plantão é o certificado da cegueira deliberada.
Afinal, quem são os negacionistas? As urnas dirão.
By Mércia Maciel, jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.
Original Photo by cottonbro from Pexels