A imprensa militante não decepciona. Em meio à insana tentativa de desgastar o presidente Jair Bolsonaro, negando-o o devido crédito na condução da pandemia da Covid-19, a mídia cravou manchetes que “esconderam” o expressivo aumento da aprovação do Chefe do Executivo, com chamadas sobre a queda na reprovação. A avaliação no azul ficou para quem lesse o texto, numa aposta de que o leitor passa apenas os olhos pelas manchetes.
Mas vamos aos números. Segundo o Instituto DataFolha, o total de entrevistados que considerava a atuação do mandatário “ótima ou boa”, durante a crise sanitária, subiu de 22% em setembro para 28%, em março. Já a parcela da população que avalia o desempenho como ruim ou péssimo caiu de 54% para 46%, em relação ao levantamento anterior, realizado em setembro passado.
É evidente a “despiora” da avaliação da sociedade, como diria o repórter da Folha de S. Paulo, que para não reconhecer os bons resultados da gestão Bolsonaro na Economia, usou o termo – que existe em nossa Língua -, evidenciando a militância midiática. Ainda de acordo com o levantamento, a soma das parcelas que consideram a gestão da crise sanitária como bom/ótimo e regular chega a 53% dos entrevistados.
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A melhora da percepção do cenário epidemiológico coincide também com o recuo da desaprovação à gestão Bolsonaro, em todas as áreas governamentais. Segundo a pesquisa, 46% reprovam a gestão, percentual sete pontos menor do que o registrado na pesquisa anterior.
Em meados do mês passado, a pesquisa Quaest/Genial aponto Quaest/Genial u que a avaliação do presidente, entre os eleitores que passaram a receber o Auxílio Brasil, melhorouconsideravelmente. O programa atende, desde fevereiro, 18 milhões de famílias, com valor de R$ 400, cerca de quatro vezes o que era pago pelo Bolsa Família. A avaliação negativa também despencou, entre os eleitores que não recebem o benefício. Em janeiro, 35% torciam o nariz para a gestão Bolsonaro, caindo para 29%, em março. Já entre os que avaliavam positivamente, a percentagem subiu de 23%, em janeiro, para 34%, em março. E, nesta semana, a última pesquisa PoderData aponta que, com a saída do ex-juiz Sergio Moro da disputa presidencial, a distância entre Bolsonaro e Lula caiu cinco pontos percentuais, a menor já registrada até agora.
By Mércia Maciel, jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.
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