A indignação do deputado federal eleito Gustavo Gayer (PL/GO) foi verbalizada, durante a diplomação dele, nesta semana. Ao receber a certificação, Gayer afirmou que a solenidade era um teatro e que os eleitos eram figurantes de um faz de conta. “Quem manda é o STF”, bradou.
Diante de uma plateia atônita, o candidato – segundo mais votado no estado – escancarou o ativismo da Suprema Corte. A crítica ganhou as redes sociais e o apoio de quem se indigna com tanta desfaçatez do Judiciário.
O segundo candidato a deputado federal mais votado em Goiás passou a ser investigado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por “ataques às eleições brasileiras” apenas porque critica o PT e a transparência do pleito deste ano.
Ao recusar-se em ser um deputado decorativo, Gayer se prepara para a guerra, num Legislativo que se acovardou ao deixar o Judiciário legislar e tomar decisões flagrantemente inconstitucionais, como a própria ação contra ele, num inquérito onde um ministro se diz vítima, acusador e julgador, e a censura a parlamentares, que viram seu direito à fala cerceado.
Já temos uma “amostra grátis” do que virá de mais um governo petista – Legislativo atropelado, decisões fora das quatro linhas constitucionais, perseguições a conservadores, censura prévia e gastança dos recursos públicos sem freio. Lá vem o Brasil descendo a ladeira.
By Mércia Maciel,
Jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.
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