“Dêem o microfone a Lula”.

 

Ultimamente, o descondenado abre a boca e… pronto! Diante de uma plateia domesticada, sonolenta e cada vez mais, minguada, Lula esbraveja impropérios e exibe sem retoques a verdadeira face. Nem de longe parece o “encantador” das massas de outrora.

Na semana passada, durante evento político, na Bahia, o ex-presidiário elogiou os ataques do senador Otto Alencar (PSD/BA) à oncologista Nise Yamaguchi, durante sessão da CPI do Circo (Covid-19). O parlamentar, que dividia o palco com o ex-presidente, foi chamado de “maior exemplo de dignidade pelo “esculacho à médica japonesa”. A misoginia e a violência moral de Lula divertiram os petistas que acompanhavam o vil discurso.

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A última do descondenado ocorreu, em encontro entre o PT e representantes do partido progressista alemão (PSD), no início da semana. Ele defendeu que toda mulher deve ter direito ao aborto e que a questão deve ser tratada como saúde pública. Ele criticou ainda outro valor inegociável aos conservadores – a “pauta da família” -, classificando a agenda como “atrasada”. As reações contrárias de evangélicos e católicos foram imediatas.

No mesmo encontro, o petista também atacou a classe média “por ostentar um padrão de vida acima do necessário” e sugeriu impor limites no consumo do segmento social, exemplificando que não é preciso ter mais de uma TV, em casa.

No início da semana, o encardido sugeriu que militantes e sindicalistas mapeiem as residências dos deputados federais, em cada cidade, e façam manifestações para pressionar o Congresso, em pautas esquerdóides. Lula pede para “tirar a tranquilidade” dos parlamentares e ainda sugeriu intimidações às mulheres e filhos deles.

O que faz a mardita! O petista de democracia de botequim afirmou que se o conflito entre Rússia e Ucrânia fosse no Brasil, tudo seria resolvido tomando cerveja “até acabar as garrafas”. A ex-embaixatriz da Ucrânia no Brasil, Fabiana Tronenko, afirmou que a declaração desrespeitou o drama vivido pelo país invadido. “Liberdade, democracia e vidas não se resolvem em uma mesa de bar”, afirmou, nas redes sociais.

No final do mês passado, diante de um Lula sorridente, o recém-filiado ao PT e ex-governador Roberto Requião zombou de Deus ao criticar a propriedade privada e incentivar invasão de terras. Para Requião, somente vale título de propriedade “assinado por Deus e com firma reconhecida”. Lula deleitou-se com o escárnio.

Lula fala mais do que ouve. E nessa sanha, expõe o que pensa. Desde o ano passado, o ex-presidiário defende a regulamentação da mídia no Brasil. Em boa medida, por trás de uma cortina de fumaça, a bandeira histórica do PT agride diretamente a liberdade de expressão e busca o controle da informação. Outra bola fora ocorreu, no ano passado, quando agradeceu à natureza por ter criado o coronavírus. Tudo para desgastar o governo federal.

A grita dos aliados do ex-presidiário, que tentam conquistar o voto do eleitor fora da esquerda, levou-o a uma rendição tão falsa quanto ele. Em uma entrevista à emissora de rádio, disse que “pessoalmente” é contra o aborto e que defende conversa civilizada, com os deputados. O estrago já foi feito.

Dêem o microfone a Lula, por favor!

 

 

By Mércia Maciel, jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.