A hipocrisia e incoerência da esquerda são escancaradas. Desde que o vírus chinês deu as caras, por aqui, os progressistas atacam o presidente Jair Bolsonaro, sem tréguas ou qualquer pudor. Dedicam-se todo o tempo a chamar o chefe do Executivo de genocida e fascista e a defender medidas de restrições desmedidas apenas para prejudicar a economia e inviabilizar qualquer chance de Bolsonaro ser reeleito. Adiciona-se ao desespero uma boa dose de distorções perversas dos fatos e de desonestidade intelectual, em níveis jamais vistos.

Incansável, o PT e seus puxadinhos ainda gritam que o Brasil passa fome e que a inflação corrói salários e empregos, mesmo diante da geração de postos de trabalhos e previsão de alta do PIB.

A Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição, que prevê o decreto de estado de emergência até o final do ano e dá sinal verde para o governo injetar R$ 41, 25 bilhões de reais para turbinar auxílios sociais e criar novos programas. Com a aprovação pelo Congresso, o Auxílio Emergencial – hoje, de R$ 400 – passará para R$ 600. Já os caminhoneiros, que ao lado de toda sociedade amargaram o aumento surreal dos combustíveis, vão receber um auxílio de R$ 1.000 para que economia continue nos trilhos do desenvolvimento. Nas bombas, os combustíveis já caíram drasticamente, graças à iniciativa do governo, aprovada pelo Congresso, de limitar a incidência do ICMS, nas bombas, há quase um mês.

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Sem contar a parcela extra de 50% do valor médio do botijão de gás cozinha e o reforço orçamentário para o programa Alimenta Brasil, que promove a compra de alimentos de pequenos agricultores, destinada a famílias de baixa renda. Os milhões de então invisíveis cidadãos agradecem.

A esquerda caiu na própria armadilha. Afinal, crise institucional e impasses sempre foram bandeiras dos progressistas irresponsáveis. Numa sinuca de bico, ao espernear e sustentar a narrativa de que o Brasil estava no buraco, teve que aprovar a PEC que garante os auxílios emergenciais. Não sem muito choro e vela. As legendas alegaram que a iniciativa era eleitoreira e que feria o teto de gastos públicos – aquele que o candidato delas e ex-presidiário Lula disse que não iria cumprir, caso fosse eleito.

Mas as narrativas sempre caem. As medidas aprovadas serão bancadas pelos bilhões, provenientes de dividendos da Petrobras e da venda da Eletrobras. É dinheiro que deixou de ser desviado pelos governos petistas para voltar ao bolso do brasileiro.

O laço do passarinheiro vermelho não vingou.

 

By Mércia Maciel, jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.

 

 

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