Ao imaginar uma declaração de Deus, ironicamente, faço Dele as palavras das feministas: “Minha criação, minhas regras”.

Sim, sou cristã e contrária ao aborto como escolha da mulher/casal ou política pública de saúde.

A minha opinião não interessa, mas as narrativas do presidente Lula da Silva, que mentiu descaradamente na busca pelo voto, no ano passado, sim. Nesta semana, o governo do ex-presidiário retirou a assinatura do Brasil da Declaração de Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e o Fortalecimento da Família, assinada pela gestão de Jair Bolsonaro, em outubro de 2020.

Esse é o início de uma série de medidas que o governo irá tomar para alinhar o país à nova proposta, principalmente, referente à defesa dos direitos, da saúde e da liberdade das mulheres.

A iniciativa segue a cartilha progressista, que jamais escondeu a morte de inocentes no ventre. Em abril do ano passado, no período pré-campanha, Lula defendeu o aborto, como política pública. “Aqui no Brasil ela não faz [aborto] porque é proibido, quando na verdade deveria ser transformado numa questão de saúde pública e todo mundo ter direito e não ter vergonha”, afirmou, sem ficar ‘vermelho’.

A declaração foi repudiada nas redes sociais e o então candidato negou ser favorável à prática nefasta. O engano durou pouco e a sanha voltou com a decisão desta semana.

Nenhum cristão poderá dizer que foi enganado.

By Mércia Maciel,

Jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.

 

 

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