A esquerda brasileira contorceu-se, com a chegada do jornalista norte-americano, Tucker Carlson. Dono da maior audiência da TV a cabo dos Estados Unidos, a estrela da Fox News passou a semana, em terras tupiniquins, e encantou-se pelo que viu e ouviu.
Tucker Carlson está no Brasil para gravar um documentário sobre a influência chinesa no país. No início da semana, ele foi recebido pelo presidente Bolsonaro, no Palácio da Alvorada, para uma entrevista. Segundo o âncora conservador, o Brasil é o aliado mais importante dos EUA na América do Sul e a “única grande economia do hemisfério ocidental que se mantém pró-América”. Citou ainda as sucessivas vitórias da esquerda nas eleições presidenciais sul-americanas, como Chile e Colômbia.
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A estrela do programa Tucker Carlson Tonight criticou a postura “hostil” da administração Joe Biden, em relação a Bolsonaro. “Com isso, a China se esforça para influenciar a economia brasileira e criar tentáculos de negócios no país”, alertou.
Na entrevista, Tucker apresentou o presidente da República como “um político antissistema, apesar da coalisão de bilionários, professores universitários e veículos de mídia” que tentaram a todo custo impedir a eleição dele, em 2018”. Em resposta, Bolsonaro citou a facada que levou, durante a campanha eleitoral e o massacre que sofre, diuturnamente, da imprensa para desgastá-lo. Ainda segundo o chefe do Executivo, a esquerda brasileira busca dividir o país, por meio de políticas identitárias e de disputas entre negros e brancos; nordestinos e sulistas e trabalhadores e empresários.
Bolsonaro defendeu ainda a Amazônia brasileira e criticou artistas e governantes internacionais que falam de desmatamento, em cenários irreais. “Não dependemos do interesse internacional em preservar a Amazônia. É de nosso próprio interesse e, é claro, queremos que esses esforços de preservação sejam recompensados de alguma forma, por meios como créditos de carbono”, afirmou. Ao âncora estadunidense, Bolsonaro alertou para uma eventual volta da esquerda ao poder. “Se ela voltar ao Brasil, não sairá mais”, cravou.
Ao final da entrevista, Bolsonaro sugeriu a Carlson que usasse um vistoso cocar indígena, símbolo de hierarquia dentro da comunidade. A militante revista Veja – que já foi a mais lida do país e, hoje, amarga o ostracismo midiático – publicou matéria, na qual diz que Tucker ficou constrangido. Na reportagem, o periódico escancarou a militância e a inveja ao publicar também a foto do jornalista, com o adorno, em meio a um largo riso. O próprio Tucker publicou o momento, nas redes sociais dele. A narrativa não vingou. Que vergonha, Veja!
Carlson também conheceu a rotina do presidente, que o levou para a conversa diária que mantém, desde o primeiro dia de governo, duas vezes por dia, com seus apoiadores para ouvir deles seus anseios, reclamações e sonhos – rotina inédita no mundo democráticos.
No Twitter, o presidente Bolsonaro comemorou o encontro. “Mostramos ao mundo a verdade sobre o Brasil, sobre o nosso governo e tenho certeza de que, mais uma vez, a liberdade virá nos libertar”, escreveu. A entrevista já foi ao ar na Fox News.
Tucker Carlson levou ao cidadão americano o verdadeiro Bolsonaro. E vai levar na bagagem de volta para casa a figura de um presidente da República democrático, que luta para que o Brasil resista ao socialismo e às bandeiras vermelhas.
By Mércia Maciel, jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.
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