“A luz do sol é o melhor desinfetante”. A frase atribuída ao juiz da Suprema Corte americana, em 1914, Louis Brandeis, ao defender transparência no sistema financeiro do país, é um dos caminhos na luta contra o esquerdismo. Um microfone também traz tudo à luz.

Há três meses, sugeri uma singela campanha – “Dêem o microfone a Lula”. Á época, o ex-condenado abria a boca e, sem retoques, escancarava o pensamento progressista. Depois de elogiar os ataques misóginos do senador Otto Alencar à oncologista Nise Yamaguchi, defender o aborto e criticar valores familiares e a classe média por “ostentar um padrão de vida acima do necessário, o petista continua a destilar rancor e asneiras.

Desta vez, o descondenado disse que, em 1998, procurou o então presidente Fernando Henrique Cardoso, para pedir que ele libertasse os sequestradores do empresário Abílio Diniz, que estavam presos há dez anos pelo crime cometido, em 1989. Os “meninos”, como Lula afagou os bandidos, haviam começado uma greve de fome, que logo ganhou a simpatia do corrupto. Em 2020, um deles matou um vigilante de um banco, em 2020, no Chile, enquanto trabalhava na defesa da instituição bancária. Deixou mulher e três filhos pequenos.

No início do mês, o inominável pré-candidato que pretende voltar à cena do crime, defendeu novamente a regulação da mídia, ao discursar em Porto Alegre. Já, na semana passada, afirmou que o PT ainda vaia a bandeira do Brasil e, de vez em quando, o hino nacional. Disse ainda que, em mais de trinta anos de existência, a legenda “aprendeu muito”. Acredite, se quiser.

Afinal, como esquecer que em entrevista concedida ao jornal espanhol, El País, no ano passado, Lula elogiou o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, “eleito” para o quinto mandato, comparando-o a ex-primeira-ministra da Alemanha Ângela Merkel, que havia completado 16 anos à frente do país europeu, omitindo que a eleição de Ortega foi considerada ilegítima pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e a de Merkel, não.

Ao vomitar absurdos, Lula testa a militância petista. O descondenado Lula da Silva não empolga mais e, a cada dia, parece obrigado a encarar uma pré-campanha por não ver saída, uma vez que o STF mudou o entendimento da prisão em segunda instância apenas para livrá-lo da cadeia. Em verdade, quer saber se o eleitor vermelho continua com ele, independente do que diga ou defenda.

E aí? Vai cair de novo na mentira?

 

 

By Mércia Maciel, jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.

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