Os adoradores do caos econômico estão frustrados. Na passagem de 2021 para 2022, parte dos analistas de mercado chegou a projetar recessão para este ano. Embalada pela retomada das atividades, depois do irresponsável “fique em casa, a economia vem depois”, o Produto Interno Bruto (PIB), que mede as riquezas de um país, cresceu 1,2% no segundo trimestre de 2022. A expectativa dos economistas era de um tímido aumento de 0,5%. Hoje, as apostas já beiram 2%. Essa foi a quarta alta seguida neste ano.
Na comparação anual, a alta do PIB (Produto Interno Bruto) foi de 3,2%, segundo divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no início do mês.
As boas notícias continuam. Segundo o Ministério da Economia, os investimentos já contratados para os próximos dez anos, de R$ 907 bilhões anuais, em áreas como telefonia 5G, mineração, gás natural, petróleo, navegação de cabotagem, portos e ferrovias, deverão sustentar a retomada da geração de empregos e renda para o país.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), a balança comercial do país está no azul, com superávit de US$ 3,67 bilhões, em setembro. Até esta terceira semana, o crescimento foi de 59,4%, em relação ao mesmo mês do ano passado, pela média diária. Menina dos olhos do presidente Bolsonaro, as exportações da agropecuária também estão nas alturas. Neste mês, impulsionada pelo milho e café, a atividade aumentou 59,8%.
Photo by Supushpitha Atapattu
No rumo certo, o Brasil registrou recorde da série histórica na criação de empregos formais, no mês de julho. Segundo o Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), foram 42,2 milhões postos abertos. E por falar em recorde, no mês passado, o país registrou a segunda deflação, com queda de 0,36%.
Em julho, o índice havia recuado 0,68%, com as quedas dos preços de combustíveis e de alimentos. A expectativa é de até o final do ano a inflação oficial do país tenha mais um recuo. Enquanto isso, os Estados Unidos e boa parte dos países da Europa amargam altos índices.
O desempenho do PIB, no 1º trimestre, levou o país ao 8º lugar no ranking de 32 países, segundo levantamento elaborado pela agência de classificação de risco Austing Rating, que traz os resultados das principais economias do mundo. O índice supera os dos EUA, França e Japão, que registraram retração nos três primeiros meses do ano.
E assim, o Brasil segue firme, enquanto a esquerda tenta, sem sucesso, travar a caminhada do país. Não conseguirão.
By Mércia Maciel,
Jornalista e pedagoga, formada pela Universidade de Brasília.
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